quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Expectativas

E mais uma vez sinto aquele medo,
Medo de todo aquele silêncio,
Medo de errar,
Da despedida,
Da perda.

Meia-noite,
Eu insisto naquele copo
Alguma bebida amarga,
Não sei o que é,
Mas vejo um sorriso no fundo do copo.

Olho pro espelho,
meus olhos brilhando,
começo a acreditar mais em mim,
Mesmo odiando essa minha falta de limites
Ao menos esperança não me falta.

Não canso de ser essa criança
Com sonhos,
Com esperanças,
Sempre acreditando que pode ir além.

Mas com os mesmos medos e erros,
Me machucando,
Mas sem esquecer de VIVER.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Tanto faz...

Sobre os falsos juramentos que vão,

Contados por Sophia

Moça bonita, com sorriso de plástico.

Difícil é saber o que não era de plástico…

Que fazia promessas falsas

Prometera a Holden

Um estado eterno de felicidade

Mas nunca cumpriu.

Pobre Holden, iludido.

Tanto faz.


.

Resolveu mudar, ou tentar.

Fugir de tudo o que era falso,

Pensou que sempre soubesse

das calunias da mulher de plástico.

Pobre Holden, enganado por si mesmo.

Ele nunca soube de nada,

A mentira era a mais pura verdade.

Aquela verdade que ele tinha tomado para si.

Como exemplo a ser seguido

Foram tantas promessas,

Tantos sonhos em vão.


.

Sentado em sua cama,

Pensa em como foi tolo.

Como se deixou influenciar pelo ninguém.

Levado ao poço, e empurrado com toda a força

Não sabia nadar…

Pobre Holden, agora pensa em como era óbvio.

O ninguém de plástico existe…

Ele sabe disso muito bem,

E ainda sente sua presença

Seu perfume, mesmo que todos sejam de mentira.


.

Para .

Senta.

Pensa.

Café.

Amor.

Lê.

Pensa.

Agora, clichê.

Pobre Holden.

Esquece.

Lembra.


.

Agora ele pensa em futuro não tão próximo.

Em como vai ser,

E o quanto ele tem que viver.

Pensa nas águas vivas,

Em como vai ser belo caçá-las e

Ter todas em um aquário de plástico em seu quarto.

Pobre Holden,

Mal sabe ele que águas vivas,

Mesmo com toda a beleza são mortíferas

E fatais,

Assim como mulheres de plástico.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Mais uma vez...

E mais uma vez acordo pensando em como vai ser daqui pra frente, quantas vezes vou precisar gritar em auto-falantes para que o mundo ouça minha voz. Mudança, mudança... Mais um copo de café, enquanto me arrumo para enfrentar mais uma vez aquela rotina que tanto me estressa.
Trânsito e as mesmas pessoas sem metas e ideais dentro de um ônibus, correndo atrás de nada concreto, nada em pro de um "todo", pensando apenas naquela vidinha fútil e hipócritas delas mesmas. Não quero e não vou ser assim, continuo correndo contra a maré...
Mais um dia como todos os outros, ouvindo coisas que não me interessam, tentando parecer satisfeita com tudo aquilo, mas no fundo não estou. Nunca estou satisfeita, sempre quero mais do que tudo aquilo...
Chega o fim de semana, me acalmo, vejo meus pequenos "druguis" que me fazem tão bem, me fazem acreditar cada vez mais na mudança que tanto procuro. Horas e horas de conversa, alguns copos de bebida, e no fim me sinto bem para aguentar a bendita rotina, mais uma vez.