domingo, 19 de dezembro de 2010

Tanto faz...

Sobre os falsos juramentos que vão,

Contados por Sophia

Moça bonita, com sorriso de plástico.

Difícil é saber o que não era de plástico…

Que fazia promessas falsas

Prometera a Holden

Um estado eterno de felicidade

Mas nunca cumpriu.

Pobre Holden, iludido.

Tanto faz.


.

Resolveu mudar, ou tentar.

Fugir de tudo o que era falso,

Pensou que sempre soubesse

das calunias da mulher de plástico.

Pobre Holden, enganado por si mesmo.

Ele nunca soube de nada,

A mentira era a mais pura verdade.

Aquela verdade que ele tinha tomado para si.

Como exemplo a ser seguido

Foram tantas promessas,

Tantos sonhos em vão.


.

Sentado em sua cama,

Pensa em como foi tolo.

Como se deixou influenciar pelo ninguém.

Levado ao poço, e empurrado com toda a força

Não sabia nadar…

Pobre Holden, agora pensa em como era óbvio.

O ninguém de plástico existe…

Ele sabe disso muito bem,

E ainda sente sua presença

Seu perfume, mesmo que todos sejam de mentira.


.

Para .

Senta.

Pensa.

Café.

Amor.

Lê.

Pensa.

Agora, clichê.

Pobre Holden.

Esquece.

Lembra.


.

Agora ele pensa em futuro não tão próximo.

Em como vai ser,

E o quanto ele tem que viver.

Pensa nas águas vivas,

Em como vai ser belo caçá-las e

Ter todas em um aquário de plástico em seu quarto.

Pobre Holden,

Mal sabe ele que águas vivas,

Mesmo com toda a beleza são mortíferas

E fatais,

Assim como mulheres de plástico.

Um comentário:

  1. Meu, que texto hein?
    Forte, intenso e cheio de referências.
    Apanhador, (talvez)Mundo de Sophia, fora as músicas.
    Adorei.
    Seguindo e linkando no meu.
    beeijo
    Mais um excelente blog pra seguir?
    haha

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